4.9.11

Agora

Quantas palavras queria eu ouvir daqueles com asas que voam junto a mim. Quantas historias queria eu tornadas realidade, daquelas que crio na minha maquina de pensar.
Se ouvisse essas palavras, se vivesse essas historias, o mundo de hoje mudaria o de amanhã e o de ontem não existiria.
Quero dar o mundo, o meu. Tenho-o na mão amarrado com um laço para entregar a quem dele souber cuidar. Sabendo que, com ele, vai a vida da menina que o criou. Não tenho medo de dar um mundo, tenho medo de não o ter.
As palavras, essas são tudo. As razões, as verdades, as tristezas e os sentimentos. Eu sinto, sei sentir. Eu mostro, quero mostrar. Eu choro, quero chorar e agora choro. 
Por vezes não aguento, tudo se torna duro, brusco. Eu agora não consigo. Levantem-me. Ajudem-me. Desculpem-me. Mas eu agora não consigo.
Eu sou fraca, mas sei que es forte. Eu não sei, mas sei que tu sabes. Eu não tenho, mas sei que tu tens.
Eu agora choro, mas tu... não sei.

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